O presidente municipal do Democratas, Heraldo Rocha, ironizou a “pesquisa fantasma” soprada pela cúpula do PT aos ouvidos de alguns jornalistas presentes a um almoço com Wagner e a chapa governista. “Inventar números é a grande especialidade desse governo. Agora estão querendo usar essa mesma estratégia para fazer mágica com o pré apagado de Wagner, que sequer aparece em segundo lugar nas pesquisas registradas no TSE”, disparou, lembrando que, de acordo com avaliação recente de intenção de votos para o governo, Paulo Souto está na dianteira, com 42%, seguido de Lídice, com 11%.
Para Heraldo, Rui Costa não emplacou porque ele é como remédio azedo em boca de criança. “Só desce se tiver alguém mais forte fazendo pressão para que o líquido não seja cuspido. E como os baianos são livres para escolher seus governantes, estão rejeitando o nome petista, que pretende dar continuidade à tragédia na educação, saúde e segurança, com seus 35 mil assassinatos até então”.
O presidente municipal do Democratas ainda criticou a maneira como Rui Costa foi escolhido por Wagner. “Da imposição do governador sobre os seus liderados nasceu a candidatura de Rui. Se o PT aceitou, paciência. Agora esperar que a população se submeta a um homem, escolhido não pelas suas qualidades, mas pela conveniência de Wagner, aí é subestimar demais a inteligência das pessoas”.
Os petistas, segundo Heraldo Rocha, estão forçando a barra para tentar tirar Rui do limbo eleitoral. “Parece que querem ganhar no grito. Mas a população sabiamente saberá dizer ‘não’ ao candidato tirado do bolso do paletó de Wagner. Inflar números aos quais ninguém tem acesso é fácil. Quero ver é conseguir convencer o povo de que Rui é algo que ele não é: uma pessoa competente para tirar a Bahia do fundo do poço, lugar que o seu inventor Wagner a colocou”.