O Partido dos Trabalhadores oficializou, nesta quinta-feira (26), o nome do deputado federal Rui Costa como candidato à sucessão do governador Jaques Wagner, durante encontro estadual da sigla no Fiesta Hotel, em Salvador. Por unanimidade, os militantes petistas votaram simbolicamente pela aprovação do nome de Rui para concorrer ao governo da Bahia este ano e também pela ratificação da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças políticas baianas marcaram presença e reafirmaram a importância das tendências internas do PT caminharem juntas após longo debate para a escolha do candidato.
De acordo com o parlamentar Valmir Assunção (PT-BA), que busca a reeleição este ano, os debates foram esgotados dentro do partido com a presença de quatros pré-candidatos: Luiz Caetano, Sérgio Gabrielli, Walter Pinheiro e Rui Costa. “Somente o PT tem esse processo de escolha com a participação das tendências que formam o partido com o envolvimento dos militantes, filiados e de movimentos sociais. Esse é um diferencial da sigla, além de ter sido uma escolha unânime foi com a participação de todos os evolvidos no processo”, pontua o deputado petista, que lembra que o encontro do PT foi um debate construído de um consenso que “levará à eleição de Rui na Bahia e à reeleição de Dilma no Brasil”. O pré-candidato Rui Costa, durante o encontro do PT, salientou que reunirá mais de 13 mil pessoas na convenção do partido nesta sexta-feira (27), no Parque de Exposições. “Vamos continuar seguindo em frente com o projeto do PT no estado”.
Para o presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, a participação da militância no processo de escolha de Rui Costa como candidato ao governo foi decisiva. “É um exercício pleno da democracia interna, o PT é o único partido que a decisão final, mesmo cabendo à executiva, reúne seus delegados em encontro estadual para ratificar e deliberar sobre a chapa majoritária. Já temos a definição de Rui Costa [PT] ao governo, de João Leão [PP] para vice e de Otto Alencar [PSD] para o Senado. Também ratificamos a decisão nacional da candidatura à reeleição de Dilma, além de aprovar a política de aliança tática eleitoral e as nossas chapas proporcionais. Ainda debatemos o centro do tratamento que vamos dar às relações com os partidos da base aliada e a estruturação da campanha”, completa.