A Copa do Mundo do Brasil levou 3.429.873 pessoas aos estádios das 12 cidades-sede durante o megaevento esportivo. Desse total, 1.432.463 eram estrangeiras, segundo balanço apresentado nesta terça-feira (14) pelo governo. Nas Fan Fests, eventos organizados em parceria com a Federação Internacional de Futebol (Fifa), o público chegou a 5,1 milhões de pessoas durante o Mundial. No total, 1.015.035 de turistas estrangeiros vieram ao Brasil para assistir aos jogos do torneio, de acordo com o governo. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, comemorou a organização e os resultados do evento, apesar do quarto lugar da seleção brasileira na competição.
“Se a gente fizer uma análise mais sóbria, nós perdemos a taça, mas o Brasil ganhou a Copa, porque o mundo inteiro admirou. A razão mais profunda é porque o futebol está na alma do nosso povo. O Brasil soube ganhar, soube perder e soube festejar, com um clima altamente receptivo, que encantou o mundo”, avaliou. O ministro citou como exemplo de resultado positivo da Copa, o aumento da capacidade aeroportuária do país em 52%, cerca de 67 milhões de passageiros por ano. Os investimentos realizados no setor chegaram a R$ 8,78 bilhões, superando a estimativa de R$ 6,28 bilhões. A justificativa do governo é que houve antecipação de investimentos privados, advindos das concessões. “Imagina o que podemos fazer na Olimpíada depois do que já fizemos na Copa do Mundo”, comparou.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que também participou da entrevista para apresentar a avaliação do governo sobre a Copa, rebateu as críticas feitas ao atraso da construção de estádios durante a preparação para Mundial. “Tínhamos um acompanhamento rigoroso da evolução das obras. No caso dos estádios, isso era feito a cada mês”, disse. Esse acompanhamento, segundo ele, dava segurança ao governo sobre a conclusão das obras em tempo hábil. Rebelo lembrou e lamentou a morte de operários nas construções e de dois jornalistas estrangeiros durante a Copa, os argentinos Jorge Luiz López e María Soledad Fernández, vítimas de acidentes automobilísticos. Da Agência Brasil.