Julhona capital de Timor Leste a cidade Díli teve lugar a cúpula X (reunião de cúpula) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), chamado «histórico» por seus participantes. Os chefes dos Estados traçaram as direções principais do desenvolvimento dos seus países durante os próximos 10-15 anos considerando as tendências mundiais e a necessidade no aprofundamento ainda mais da cooperação dentro da Comunidade. Não por acaso o tema principal da cúpula foi: «CPLP e globalização». Outro resultado importante da cúpula foi a adesão à CPLP como o membro com plenos direitos da Guiné Equatorial, tida até esta o estatuto do país-observador. A Guiné Equatorial é uma das economias que mais cresce na África, embora ainda relativamente pouco tempo fosse o país mais pobre do continente.
Mas agora, o jornal The Portugal News assinala, que muitos problemas típicos africanos como o desenvolvimento incompleto da agricultura na Guiné Equatorial surgem não à conseqüência da pobreza, mas por causa do excesso dos petrodólares per capita. Depois que no ano1995 achou-se petróleo na plataforma continental do mar do país, Guiné Equatorial tornou-se o terceiro exportador (depois de Nigéria e Angola) de grandeza do petróleo ao sul de Saara. Segundo os dados do Banco Mundial, PIB da colônia espanhol antes indigente per capita cresceu de $371 no1995 a $24,036 no ano 2012.
Se tomarem consideração, que a população da Guiné Equatorial não alcança o milhão dos homens, e as reservas provadas do petróleo e do gás natural são 1,1 bilhão dos barris e 1,3 trilhão dos pés cúbicos respectivamente (os dados da Agência da informação energética de EUA do ano 2013), então não é de admirar, que os habitantes locais dão preferência a qualquer participação na distribuição dos petrodólares do que o trabalho rural enfadonho.
No fundo, as declarações de alguns jornalistas ocidentais, de que a maioria dos guineenses equatoriais vivem com 2 dólares por dia, são pelo menos absurdas. O salário médio no país há muito tempo ultrapassou mil dólares, sendo que as habitantes locais não tem interesse em trabalhar na construção civil e na agropecuária – quase todos eles se manifestam ter desejo ser os homens de negócios e funcionários estatais. Gregor Blinker, o diretor do Banco Mundial da Guiné Equatorial, Camarões, Gabão, República Centro-Africana, Angola e São Tomé e Príncipe considera que a estatística dada pelos meios de comunicação social de que vários “não representa as realidades do país”, já que os jornalistas freqüentemente baseiam se em dados antiquados, citando as cifras dos anos 2005-2006.
Porém as realidades de hoje são que quase excepcionalmente os forasteiros dos países africanos vizinhos trabalham em atividades braçais. Cada vez mais os especialistas – habitantes dos outros continentes chegam aqui para os trabalhos de contratos: árabes, chineses, europeus. Inclusive os espanhóis – cidadãos da ex-metrópole. Parecesse que tudo é belo. O país enriquece, a infra-estrutura desenvolve-se a passos de sete léguas. Dois aeroportos internacionais, recebem diariamente vôos transcontinentais, os portos contemporâneos, onde os estaleiros novos constroem constantemente, uma rede de excelentes estradas, escolas novas e hospitais contemporâneos e hotéis luxuosos.
Porém a estrutura atual da economia da Guiné Equatorial por ora não corresponda o estatuto do país desenvolvido, que ela pretende pôr-se como o resultado da realização do programa estatal “Horizonte-2020”. Segundo os dados do Banco Africano do Desenvolvimento (BAD), a parte da exportação do petróleo é aproximadamente 80 % do PIB, que é típico para as economias de matérias-primas. Rendimentos do segmento “não petroleiro” restado distribuem-se: 65% — construção e trabalhos sociais, 9% — mercados do seguro e bens imóveis, 5% — comércio, negócio de hotel e de restaurante, 4% — agricultura, de 1% — transporte, ligação, produção e o resto. As autoridades do país vêem que a única saída da economia esta na diversificação.
Na cerimônia da abertura do simpósio internacional da diversificação da economia, que teve lugar em Malabo em Março do ano 2014, o presidente da Guiné Equatorial Teodoro Obiang Nguema Mbasogo disse: “Nós temos a tendência da cooperação com os investidores estrangeiros, as quais todas as garantias da segurança de seus investimentos, e também as preferências várias serão dadas”. A diversificação no sentido amplo é o desenvolvimento não só dos ramos vários da economia, porém as direções diferentes da cooperação exterior. As relações de parceiras da Guiné Equatorial com EUA, França, Espanha, China, Alemanha, Itália, Turquia e com muitos outros países. Esta nação única de língua espanhola em África entra mais na Organização Internacional da Francofonia, e agora se juntou à CPLP.
A propósito, é interessante, que primeiros europeus, entrados na terra da Guiné Equatorial contemporânea foram justamente os portugueses da expedição de Fernando Poo. Este foi no ano 1472. De então para cá África transformou-se muito. Hoje ela é parecida o comboio passado precipitadamente para longe. Quem tem tempo para saltar no estribo, receberá a possibilidade de aplicar as forças no continente, que até recentemente foi chamado «perdido».
The Portugal News
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