“A diferença entre Dilma e Aécio é que a presidente conhece o Brasil e os dados do governo federal, além de trabalhar para o povo brasileiro, já o tucano não entende os números, não interpreta e quer atuar para uma minoria”. A declaração é do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que assistiu ao debate presidencial na televisão na noite deste domingo (19). Segundo Assunção, Dilma demonstrou não só respeito ao eleitor, como apresentou propostas e desmascarou o candidato tucano. “O Brasil tem, a cada ano, um crescimento considerável nos seus índices socioeconômicos. O que a nossa presidente mostrou ao Brasil foi o projeto que tirou o Brasil do mapa da fome, que ampliou o ensino superior, que priorizou os mais pobres, que trouxe o Brasil para o centro do debate internacional diante das vitoriosas políticas aqui implantadas”.
O parlamentar petista ainda destacou trechos que considerou importantes no debate como a fala de Dilma sobre Armínio Fraga, que seria o ministro da Fazenda, caso Aécio fosse eleito. “A presidente foi incisiva e firme em seus questionamentos sobre segurança pública, educação, saúde, mobilidade urbana, combate a corrupção. Ela falou da possível indicação de Armínio, e lembrou que ele é ‘defensor das medidas impopulares’. Nesse caso, medidas impopulares significa a volta do arrocho salarial, do desemprego, da alta das taxas de juros e de outras ações típicas dos governos do PSDB”, pontua Assunção, que ainda lembra que os governos do PT tiraram 36 milhões de pessoas da miséria, sendo 20 milhões só no nordeste.
Dilma seguiu o debate com segurança até o final e não deixou de apontar que considera grave a previsão de diminuir a inflação para 3%, “porque a receita do PSDB é a mesma: recessão”. A presidente diz que a tática dos tucanos é abaixar os juros para beneficiar uma minoria e, com isso, aumenta o índice de desemprego e diminuir o valor do salário mínimo. “Candidato, vocês tucanos sempre gostaram de plantar inflação para colher juros”, dispara Dilma. A petista também falou de corrupção e disse que continuará atuando para combater a prática no governo federal. “Sou a favor da punição, doa a quem doer. E não faço engavetamentos sistemáticos, como era feito antes”.