Ícone do site Jornal da Chapada

Chapada: ‘Fiel escudeiro’ do prefeito de Itaberaba não vai à audiência e juíza manda polícia buscar

O ex-prefeito foi condenado a mais de sete anos de prisão em regime fechado | FOTO: Reprodução |

joão
A justiça remarcou a oitiva do prefeito João Filho e sua testemunha de defesa para uma próxima audiência, que acontece no dia 11 de março, às 14h | FOTO: Reprodução |

O ‘fiel escudeiro’ do prefeito do município de Itaberaba João Almeida Mascarenhas Filho (PP), João Carlos Santos Sales, testemunha de defesa do processo (0300115-63.2015.8.05.0112), envolvendo o gestor e o empregado Nilton Almeida Ribeiro, não compareceu à audiência marcada para a tarde desta segunda-feira (2). A ação é de autoria do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e o gestor é acusado de praticar crime de estelionato (art. 171 Código Penal). O popular ‘João Beleza’ não foi à oitiva e não enviou justificativa, o que fez a juiza da Vara Criminal da Comarca de Itaberaba, Fernanda Maria de Araújo Mello, solicitar sua condução pela polícia, que não teve sucesso na localização da testemunha. João Filho e o “fiel escudeiro” seriam os últimos a serem ouvidos.

Leia também:
Chapada: Fantástico apura denúncias contra prefeito de Itaberaba; vereadores da situação reclamam
Chapada: Testemunha confirma à justiça que foi ‘laranja’ do prefeito de Itaberaba

O fato fez a juíza arbitrar multa de 10 salários mínimos e indiciamento pelo crime de desobediência e condução coercitiva. A magistrada ainda remarcou a oitiva do prefeito João Filho e sua testemunha de defesa para uma próxima audiência, que acontece no dia 11 de março, às 14h. Nesse processo, o prefeito João Filho é acusado de abrir empresa em nome de ‘laranjas’. “Valendo-se da condição de empregador de José Santos Couto, Humberto Ferreira dos Santos e Lafaete Souza, [o prefeito] utilizou os dados pessoais destes para, de comum acordo com Nilton Almeida Ribeiro, constituir a empresa ‘Beta Indústria e Comércio de Móveis Ltda’, aponta texto de denúncia.

Segundo descrito, o denunciado João Filho foi responsável pelo aporte do capital social da ordem de R$ 40 mil, recursos aplicados para início das atividades da empresa, a qual era movimentada por ambos os acionados através de instrumentos públicos de mandato, outorgados pelos ‘laranjas’. “A fraude só veio a ser descoberta pelas vítimas com o início das cobranças resultantes das atividades comerciais”, diz texto de enunciado do processo impetrado pelo Ministério Público.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas