A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), estima para o fim desta segunda-feira (6) a conclusão do serviço de implantação da rede de distribuição alternativa para garantir a retomada do abastecimento, de forma gradativa, em cerca de 30% de Salvador. O fornecimento de água está temporariamente interrompido devido ao rompimento da adutora na BR-324, nas obras do metrô. Cerca 270 técnicos e operários da Embasa e da CCR Metrô estão trabalhando na implantação da nova rede, que terá 400 metros de extensão e 1,2 metro de diâmetro.
“Há o esforço conjunto da Embasa e da CCR para que o serviço seja concluído o mais rápido possível. Nossa expectativa é que o restabelecimento do sistema ocorra de forma mais rápida possível e, para isso, vamos monitorar todo o processo de retomada”, afirma o presidente da Embasa, Rogério Cedraz. Além de ter reforçado a produção de água da estação de tratamento da Bolandeira, a Embasa ampliou a frota de carros-pipa de forma emergencial, com prioridade para hospitais, postos de saúde e comunidades em locais críticos. Nesta segunda, a frota chegou a 35 veículos oriundos, inclusive, de outras cidades.
A adutora é uma das principais tubulações que alimentam o sistema da capital, aduzindo água da Estação de Tratamento Principal, em Candeias, até o Centro de Reservação do Cabula, o maior do município. “Com a interrupção de parte da adutora, o sistema teve redução na vazão de água tratada distribuída em algumas regiões da cidade. No entanto, outras localidades atendidas pela mesma adutora, como o Subúrbio Ferroviário e rodoviário, a exemplo da região de Águas Claras até Cajazeiras, não foram afetadas. Outras regiões atendidas pela estação de tratamento da Bolandeira também estão com o abastecimento regular”, explica Cedraz.