A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica chega à 18ª edição. A prova de 2015 acontece no dia 15 de maio e é voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio. Nesse ano, foram cadastradas 16.575 escolas, número recorde para a organização. Espera-se um total de um milhão de participantes. Segundo o coordenador da OBA, o professor e astrônomo Dr. João Canalle, a olimpíada tem como missão debater e compartilhar práticas pedagógicas voltadas a essas disciplinas, além de divulgar o valor dessa ciência em âmbito regional. “Queremos levar a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens”, reforça.
A olimpíada é dividida em quatro níveis – os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para os do médio – e a prova é composta por dez perguntas: sete de Astronomia e três de Astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas serão distribuídas conforme a pontuação obtida. Os melhores classificados representarão o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2016. E os participantes dessa edição vão ainda concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais, que acontecem em São José dos Campos (SP) e em Natal (RN). Nelas, os alunos recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.
“Temos como proposta promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados”, ressalta. Até hoje, a OBA já conta com mais de 6 milhões de participantes. Em 2014, a olimpíada teve a participação de 772.257 estudantes e distribuiu, aproximadamente, 43 mil medalhas, um aumento de 26% em relação à edição anterior. Foram 10.412 de ouro, 14.451 de prata e 17.693 de bronze.
Organização
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). A coordenação da olimpíada ainda organiza, desde 2009, os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). São promovidos de 10 a 12 encontros por ano. O programa é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Quem deseja organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria ([email protected]).