Os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a receita nominal do setor de serviços na Bahia apresentou, em maio de 2015, crescimento de 6,5%, em relação a maio de 2014. O indicador acumulado no ano expandiu 4,5%, enquanto o acumulado em 12 meses aumentou 7,3%. As informações foram divulgadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Na comparação com o igual mês de 2014 ocorreu aumento nas atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (16,4%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,3%); e serviços prestados às famílias (7,4%). Por outro lado, as atividades de serviços de informação e comunicação (-5,4%) e outros serviços (-0,3%) apresentaram retração.
Acumulados
Os resultados acumulados em 2015 indicam crescimento nominal de 4,5% em relação ao mesmo período de 2014. Nesta análise, os serviços prestados às famílias e serviços de transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio foram as atividades que mais impulsionam o setor, com variação de 9,7%. Em seguida, os serviços profissionais, administrativos e complementares e outros serviços tiveram variações de 5,6% e 1,0%, respectivamente. Já os serviços de informação e comunicação apresentaram retração (-4,1%).
De acordo com a SEI, os resultados dos últimos doze meses indicaram crescimento nominal de 7,3% em relação ao mesmo período de 2014. A atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou a maior expansão (16,3%), seguida pelas atividades de serviços prestados às famílias (11,5%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (11,6%); e outros serviços (3,6%). Em sentido oposto, os serviços de informação e comunicação tiveram retração de 5,5%.
Análise regional
Os dados por Unidades da Federação em maio de 2015, na comparação com o mesmo mês de 2014, apresentaram variações positivas em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rondônia (12,9%), Bahia (6,5%), Pará (6,4%) e Alagoas (4,8%). As unidades que tiveram maior retração na receita nominal foram Amazonas (-8,6%), Maranhão (-4,9%), Espírito Santo (-4,1%), Distrito Federal (-3,3%) e Goiás (-3,1%).