A Bahia é o quinto lugar no ranking dos estados brasileiros produtores de florestas, representando aproximadamente 10% da área total plantada no País, que atualmente é de sete milhões de hectares. Segundo a Associação Baiana de Empresas de Base Florestal (Abaf), o setor tem andando na contramão do cenário econômico nacional. Desde 2013, a entidade registra um crescimento anual de 6,5%, sempre em relação ao ano anterior. A expectativa até 2018 é o desenvolvimento acima desta média.
A área de plantação deve ser ampliada em um prazo estimado de três anos. Cerca de 300 mil hectares adicionais passa por um processo de plantio. Até 2018, o estado pode contar com um terreno produtivo de um milhão de hectares, o que deve aumentar em 15% o número de empregos. A importância é evidente. Somente o setor florestal baiano representa 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, registrado em R$9,02 bilhões, e 14,9% das exportações do setor florestal brasileiro, que em 2014 atingiu a marca de US$ 1,67 bilhão.
“A produtividade da Bahia, devido ao clima, solo e sol que temos no Nordeste, faz um diferencial grande”, enfatiza o diretor-executivo da Abaf, Wilson Andrade, ressaltando ainda que a Bahia tem a maior produtividade do mundo em metros cúbicos por hectare ao ano. “O território baiano produz em média 45 metros cúbicos por hectare/ano, enquanto a média brasileira é 33 metros cúbicos por hectare/ano.
A média dos países concorrentes do Brasil também é inferior – não passa de 25. A base florestal é um setor que não está sofrendo os efeitos da crise econômica”. As 95 empresas de base florestal que atuam na Bahia são responsáveis por 300 mil empregos, entre diretos, indiretos e de efeito-renda.