“Diante de tanta dificuldade financeira, já admitida pelo seu secretário da Fazenda, por que o governador Rui Costa não aceita o proposto pelo conselheiro do TCE, Pedro Lino, como pagamento à Arena Itaipava?”, indaga o vice-presidente estadual do Democratas, Heraldo Rocha, a respeito do relatório do Tribunal de Contas do Estado que denuncia sobrepreço e indica valores menores para o pagamento anual das parcelas do contrato da Parceira Público-Privada entre o governo e a Arena Itaipava.
Com base em estudo da Controladoria Geral da União (CGU), o conselheiro Pedro Lino, na condição de relator do processo que julga o contrato, aponta que o valor da parcela deveria ser de R$ 81,26 milhões por ano e não R$ 107 milhões, como estranhamente defende o governador. “Em vez de ficar grato ao espírito público do conselheiro Pedro Lino, o governador prefere atacá-lo e, acusando-lhe de suspeição, tenta arbitrariamente afastá-lo do julgamento deste estranho contrato”, observa Heraldo Rocha.
Para o líder oposicionista, quem deveria estar sob suspeição era o contrato estabelecido entre o governo petista e a Arena Itaipava. “O conselheiro Pedro Lino está cumprindo sua obrigação de proteger as finanças do estado contra essa usurpação. Pedro Lino é um homem de bem, idôneo, que tem dado provas frequentes de sua independência no TCE”.