O Governo da Bahia, por meio das secretarias de Cultura e Casa Civil, deu continuidade à solicitação de apoio ao Ministério da Cultura (Minc) e ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para a implantação de um novo museu em Salvador, em homenagem às lutas pela Liberdade da Bahia, a ser instalado no Forte do Barbalho.
A iniciativa foi debatida, em Brasília, entre o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, e o secretario nacional de Fomento e Incentivo à Cultura do Minc, Carlos Paiva. No encontro, foi sugerida a formação de um grupo de trabalho para o desenvolvimento de um projeto museológico, primeiro passo para a futura implantação do Museu da Luta Pela Liberdade.
Segundo Dauster, “o museu será construído de forma modular, para que todas as lutas sejam, progressivamente, simbolizadas. Vamos estruturar o projeto museológico para que se enquadre à Lei Rouanet e, assim, poderemos iniciar a captação de recursos para a obra”. E destaca: “Segundo a Lei, as empresas que investirem na construção de museus têm abatimento tributário de 100% do valor da doação”.
Dauster afirmou estar otimista quanto à adesão do Minc e do Ibram à iniciativa, que julga ser de extrema importância para a preservação da cultura baiana. “A escolha do Forte do Barbalho tem grande significado, por ser um lugar de forte expressão histórica, símbolo de resistência. Cuidar das memórias da Bahia é uma prioridade e o novo museu, além de fortalecer a nossa cultura, vai impulsionar o turismo na capital”.
Museu Wanderlei Pinho
Também no encontro, ocorrido na última quinta-feira (10), Bruno Dauster ainda pleiteou apoio ao ministério para a transferência do acervo do escultor da natureza, Frans Krajcberg, para o Museu do Recôncavo Wanderlei Pinho, em Candeias. Atualmente, o museu é do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e será beneficiado com recursos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), para recuperação e adequação à recepção das novas obras.