Um dos principais vilões da saúde pública na atualidade, o mosquito aedes aegypti tem sido combatido energicamente pelas equipes da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Mesmo com as diversas ações que já são realizadas periodicamente, é necessário intensificar a atenção para o controle dos casos de dengue, febre chikungunya e zika vírus no território baiano. Para isso, profissionais da saúde do estado participam do Seminário do Projeto de Mobilização Social para a Prevenção e Controle das doenças, no Hotel Vila Velha, em Salvador. O evento começou na manhã desta terça (29) e segue até quarta-feira (30).
Do seminário de avaliação e compartilhamento de experiências devem surgir as primeiras estratégias do Plano Estadual 2015-2018, cujo o intuito é de reduzir os possíveis criadouros do mosquito. “Estamos fazendo uma avaliação epidemiológica, através dos dados coletados pela Sesab, para, a partir de amanhã, iniciarmos o processo de aprovação das ações futuras de combate ao mosquito da dengue, que serão realizadas nos próximos três anos”, explica a coordenadora de doença de Transmissão Vetorial da Sesab, Jesuína Castro.
Atualmente, 23 municípios baianos são beneficiários do Projeto de Mobilização Social para Prevenção e o Controle da Dengue no Estado. O projeto conta com 50 articuladores locais por bairros trabalhados, o que representa uma média estimada de 500 agentes por cidade. Toda a capacitação do articulador é de responsabilidade da Fundação Luis Eduardo Magalhães (Flem), parceira da Sesab na iniciativa desde 2010. O Comitê Estadual de Mobilização – grupo formado para discutir ações para ampliação do alcance no combate ao aedes aegypti – também é composto por representantes da Flem.
“A gente está pensando em uma forma de aumentar a nossa atuação para outros municípios. Mas isso não substitui o apoio da população. Precisamos que cada vez mais as pessoas fiquem vigilantes para irmos eliminando cada foco do mosquito. É um trabalho conjunto”, afirma o superintendente-geral da Flem, Jones Carvalho.