Algumas mudanças em taxas de visitações e nas regras de comportamento dentro de áreas de conservação foram decretadas na última terça-feira (29) pela prefeitura municipal de Palmeiras, na Chapada Diamantina. Um dos locais de maior visitação do município, o Morro do Pai Inácio, tinha uma taxa de R$5, agora ela passou para R$6. O aumento foi determinado pela necessidade de atualização do valor, conforme o decreto 282/2015.
A prefeitura também instituiu a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) com intuito de manter a conservação do Parque Natural Municipal do Boqueirão e do Parque Natural Municipal da Carrapeta. A taxa será cobrada nas estradas que levam aos parques assim que forem construídos locais para a arrecadação. Os valores serão de R$2 para bicicletas a motor, motos e motonetas, R$5 para veículos de passeio, R$7 para caminhão e furgão, R$15 para vans e microônibus de excursão, R$20 para caminhão com dois eixos e R$30 para ônibus.
Essa taxa servirá para despesas administrativas, ações de saneamento, recuperação de estradas vicinais e vias que ligam o distrito de Caeté-Açu (Vale do Capão) e povoados que tenham atrativos turísticos e comunidades quilombolas.
Como se comportar
A prefeitura de Palmeiras aproveitou e criou a lei 635/2015, que nada mais é do que uma espécie de código de conduta dos visitantes nas Unidades de Conservação (UC) municipais, como o Parque do Riachinho. As multas para quem desobedecer às regras variam entre R$500 e R$50 mil. Fica então proibido nas UC’s deixar resíduos sólidos, mesmo orgânicos, abrir novas trilhas, coleta de mudas, plantas, fazer caça ou pesca, tomar banho em cursos d’água de Áreas de Proteção Permanente e difusão de música de qualquer forma.
No interior de qualquer UC será proibido o camping, nudismo, uso de fogo de qualquer forma, uso de rios e matas ciliares como banheiro, entrada com isopores, vasilhames de vidro, bebidas alcoólicas e outras drogas. Até quem quer explorar a prática de esportes, principalmente os radicais, terão de passar pelo crivo da Secretaria de Desportos de Palmeiras.
Adalício Neto – Jornal da Chapada