Ao todo, 94 entidades carnavalescas entre blocos afro e de índios, afoxés e grupos de samba e reggae de Salvador foram contemplados pelo programa Carnaval Ouro Negro, administrado pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), com objetivo de apoiar seus desfiles em todos os circuitos do folia da capital. Criado há oito anos, reconhece o legado e a importância da cultura negra e indígena para o Carnaval e mantém o apoio para garantir a presença do espetáculo de beleza e simbolismo que esses blocos fazem na avenida.
O Carnaval Ouro Negro é de vital importância para as entidades baianas de matrizes africanas. Essas agremiações, em especial as médias e pequenas, têm grande dificuldade de obter patrocínios. Elas desfilam nos três circuitos da folia – Batatinha (Centro Histórico), Dodô (Barra) e Osmar (Avenida Sete).
Entre as credenciadas pelo programa, estão os afros Bankoma, Cortejo Afro, Didá, Malê Debalê, Muzenza, Os Negões e Okanbi; os blocos de samba Alerta Geral, Alvorada, Reduto do Samba e Quintal do Samba; o afoxé Filhos de Gandhy, os blocos de índios Apaches do Tororó e Comanche do Pelô e os blocos de reggae Aspiral do Reggae e Reggae – O Bloco. A lista completa das entidades apoiadas pelo Ouro Negro está disponível no site da Secult.