Aumentar a competitividade e dar mais sustentabilidade dos negócios rurais existentes na Chapada Diamantina relacionados ao plantio de café. Essa é a intenção do Sebrae ao realizar reuniões nos municípios de Barra da Estiva e Seabra, localizados na Chapada, nos próximos dias 17 e 18 de fevereiro, para analisar a possibilidade da implantação do projeto Café da Chapada Diamantina.
Além da Chapada, esse projeto deve atuar no Sudoeste da Bahia. Segundo o Sebrae, as regiões possuem condições favoráveis para a produção de cafés especiais, como clima ameno e alta amplitude. Esse diferencial tem levado a Bahia a ser destaque nacional, com produção de cerca de 2,5 milhões de sacas ao ano, sendo o 4º maior produtor do Brasil.
As características da produção e o mercado do café estão entre os temas que serão abordados nos encontros, que além dos técnicos, gestores e coordenadores do Sebrae, também contarão com a participação de agricultores, produtores e representantes das prefeituras da região da Chapada.
O projeto Café da Chapada deve contribuir para melhoria da gestão dos empreendimentos apoiados, no desenvolvimento de novos mercados, na introdução de inovações tecnológicas, no aperfeiçoamento dos processos logísticos e da distribuição, além da agregação de valor aos produtos através de processos de certificação.
São cerca de 4 mil produtores de café somente na região da Chapada. Parte deles serão beneficiados com as ações fomentadas pelo projeto Café da Chapada como, por exemplo, medidas para integração produtiva, eficiência na produção e gestão dos negócios.
Para o gerente regional do Sebrae Irecê, Edirlan Souza, os encontros serão fundamentais para uma melhor estruturação do projeto na região. “Conhecendo toda a estrutura de manejo e mercado, o Sebrae pode contribuir na diferenciação e diversificação da produção, proporcionando acesso aos mercados mais remuneradores e, consequentemente, na agregação de renda aos beneficiários”, diz. Com informações da Agência Sebrae.