Salvador e região metropolitana tiveram em 2015, comparadas com o ano anterior, a redução de 6,3% no número de homicídios. O uso da inteligência policial na desarticulação de organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas e a integração das forças de segurança foram algumas das ações responsáveis pelo bom desempenho e pelas 134 vidas preservadas. Pelo quinto ano consecutivo, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes apresenta decréscimo em Salvador. Em 2010, o índice era de 61,3. Com a implantação do Pacto pela Vida (PPV), em 2011, sincronizando ações de prevenção policial e políticas sociais, a taxa, naquele ano, caiu para 56,8.
Em 2012, ficou em 54,8. No ano de 2013, foi de 49,6. Em 2014 reduziu para 45,6. No ano passado chegou 44,2. A taxa de 2015 foi menor do que a de 2007 (46,1). Em números absolutos, os homicídios, na capital, entram em ritmo decrescente em 2010 (1.639 registros). No ano passado, a polícia contabilizou 1.290 casos. “O PPV mostrou para os baianos que o problema da violência pode ser amenizado com a participação de toda a sociedade. O trabalho da polícia é imprescindível, mas as causas desses atos criminosos estão diretamente relacionadas a problemas sociais”, explica o secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa.
RMS e Bahia
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), os números também são positivos. Em pontos percentuais, a diminuição nos homicídios foi de 13% quando se compara 2015 com 2014. A taxa de assassinatos por 100 mil habitantes, que em 2012 chegou a 87,1, fechou 2015 em 66,5. No total, foram 690 casos no ano passado, contra 793 registrados em 2014.
Quando os dados acumulados do estado, comparando 2015 com o ano anterior, os homicídios tiveram um decréscimo de 1,3%. A taxa por 100 mil habitantes ficou em 36,8, menor do que em 2014 (37,4). “Semanalmente, reúno a alta cúpula da polícia baiana e analisamos as manchas criminais. Percebemos uma dinâmica das organizações criminosas e estamos intensificando as ações preventivas e o trabalho de inteligência policial”, enfatiza Barbosa.