Uma denúncia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, foi realizada na última terça-feira (3) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A acusação é que Mendes tenha prestado serviços por meio de um contrato sem licitação com a Prefeitura de Paulínia, no interior de São Paulo, e de prometer favorecimento ao prefeito, que quer disputar o terceiro mandato.
O autor da ação, Daniel Messias, líder do Movimento Frente Social pela Moradia do município, acusa o ministro de ter recebido R$ 280 mil por meio de um contrato entre a prefeitura da cidade e seu Instituto Brasiliense de Direito (IDP). Messias afirma na denúncia que a contratação do IDP pelo prefeito visa interesses pessoais, em busca de um terceiro mandato assegurado pelo ministro, que assumirá a presidência do TSE em maio.
O líder do movimento social de Paulínia destaca ainda na ação que Gilmar Mendes teve um encontro a portas fechadas com o prefeito e que o evento promovido pelo IDP na cidade não respeitou os princípios da transparência e publicidade, tendo sido realizado sem divulgação, sem convite direcionado até mesmo às faculdades de Direito da região e à Câmara Municipal. Com informações do Brasil 247.
Confira aqui a íntegra da denúncia protocolada no CNJ.