A redução do uso do sal de cozinha pelos baianos é o tema de um Projeto de Lei (PL) que tramita na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). A ideia é buscar menores índices de incidência da hipertensão, por exemplo. O PL proíbe a colocação de saleiros nas mesas de bares, restaurantes e lanchonetes, e prevê ainda que os estabelecimentos que não cumprirem o determinado sofrerão penalidades que vão de advertência à multa.
O autor do PL, deputado Roberto Carlos (PDT), vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, diz que o sal só poderá ser levado à mesa, somente, se o cliente solicitar. “Não podemos proibir o consumo de sal, mas com essa medida, o sal fica fora do alcance dos clientes, que consumirão, muitas vezes, seus alimentos sem acrescentá-lo à refeição”, afirmou.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o brasileiro consome cerca de 12g de sal por dia, equivalente a 12 sachês ou uma colher de sopa. “O recomendado seria metade dessa quantidade, ou seja, uma colher de sobremesa”, alertou Roberto Carlos, na justificativa do documento. Segundo médicos, o sal de cozinha é um dos principais vilões da boa saúde e que a hipertensão é uma das doenças causadas pelo consumo excessivo do produto.