O projeto do Plano Municipal de Educação segue tramitando em regime de urgência na Câmara de Vereadores de Salvador. Nesta quarta-feira (8), a peça deve ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça e, possivelmente, levada ao plenário da Casa. O edil petista Luiz Carlos Suíca (PT) reconhece a importância da aprovação de um plano municipal, explica que a gestão na capital baiana propõe 20 metas para a educação nos próximos dois anos, mas lembra que a proposta está incompleta e sugere quatro emendas.
“Trata-se de um projeto fundamental, que possui algumas metas positivas de universalização do ensino da rede municipal. Mas existe algumas discussões e metas que precisam ser alteradas e incluídas”, frisa Suíca. Para aperfeiçoar o projeto, o vereador apresentou nesta quarta-feira quatro diferentes emendas. “Tem duas discussões que não podem estar ausentes do plano municipal em um momento como esse, que é a discussão de gênero e a educação ambiental. Por isso, propomos novas metas que possibilitem essas temáticas na rede municipal”, completa.
Entre os objetivos das emendas apresentadas pelo edil, estão o combate à homofobia e ao machismo. Também constam nas emendas de Suíca a inclusão da educação ambiental na matriz curricular, a universalização da educação para cegos e outros deficientes físicos e a inserção de educação para redução de danos pelo uso de drogas entre estudantes do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).