Já pensou em contribuir para o controle do Aedes aegypti, por meio do celular? A partir desta segunda-feira (19) estará disponível à população o aplicativo ‘Mosquito Zero’, que permite ao usuário informar locais de foco e presença do mosquito, registrar casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus, consultar unidades de saúde e identificar condições de saneamento básico. Inicialmente, o aplicativo, um dos vencedores do Concurso Ideias Inovadoras, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), contemplará os bairros Palestina e Itaigara, em Salvador, que apresentaram o maior número de focos do mosquito, como afirma idealizador do projeto, Alex Sandro Correia.
Para o lançamento, agentes comunitários de saúde e os desenvolvedores do aplicativo realizarão uma panfletagem nestas segunda e terça-feira (19 e 20), nos dois bairros. Por enquanto, moradores de outros bairros podem acessar o conteúdo do aplicativo pelo Portal Mosquito Zero. O cidadão poderá acompanhar o andamento da sua solicitação via número de protocolo, acessando o portal, ou de notificações que serão atualizadas automaticamente no seu aplicativo. O Mosquito Zero conquistou o 1º lugar na categoria Pós-Graduandos Lato Sensu e Stricto Sensu, do Concurso Ideias Inovadoras, em 2014.
“O Concurso ampliou nossos horizontes, abriu novas possibilidades de utilização da tecnologia e incentivou a criar algo inovador, que traga um diferencial, que agregue valor e que traga resultados”, diz Alex Sandro. O app foi o único programa no País selecionado pelo governo federal para receber recursos que viabilizassem o funcionamento. Segundo seu idealizador, “vencer o Concurso Ideias Inovadoras impulsionou a gente a se inscrever em uma linha de financiamento do Ministério da Saúde e sermos o único projeto aprovado do Brasil”.
A tecnologia estará disponível para a plataforma Android e acessível em três idiomas (português, inglês e espanhol). As informações registradas pela população serão avaliadas por profissionais qualificados e encaminhadas para Ouvidoria Geral do Município, a qual se encarregará de acionar os órgãos competentes para o atendimento das demandas. As informações são da Fapesb.