“A oitava colocação não foi a melhor do Brasil em Paralimpíadas, mas com certeza foi uma das mais empolgantes competições, talvez pelos investimentos feitos nos governos federais do PT, com Lula e Dilma à frente. Chegamos a 72 medalhas, batendo o recorde histórico do país”. Essa fala é do vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT), que apontou os avanços sociais nos governos do partido do qual faz parte, mas também fez um paralelo da forma do PT gerir e da forma como os partidos de direita governam. Para o edil, as 72 medalhas conquistadas pelos atletas são, acima de tudo, um empenho individual de superar limites e adversidades.
Foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. A meta prevista pelo Comitê Paralímpico Brasileiro era de que o Brasil ficasse entre os cinco melhores países na conquista de medalhas. “Independente de não ter atingido a meta prevista, o importante foi darmos provas da capacidade de realizar eventos dessa magnitude e envolvimento do povo brasileiro. Dilma reforçou os investimentos em esportes como um todo, evoluímos em todas as modalidades, ganhamos medalhas de onde nem imaginávamos. Levamos baianos ao pódio e destacamos a força da periferia no boxe, na canoagem, no judô, no vôlei e em tantos outros”, salienta Suíca.
Para o petista, a questão foi ainda maior quando se relaciona a produção do evento, com o envolvimento de milhares de pessoas, com distintas cerimônias de abertura e encerramento, apresentadas ao mundo inteiro. “Mostramos a força do atleta paralímpico brasileiro. Essa é a diferença entre a esquerda e a direita na política neste país. Enquanto nós olhamos para o povo, para os que mais precisam, outros estão tentando apenas se beneficiar e usar a máquina para enriquecer seus aliados”, garante. As 14 medalhas de ouro conquistadas no Rio fez o Brasil saltar do 26º para o 23º lugar no ranking geral das nações. Ao todo, o Brasil soma 87 medalhas de ouro em toda a história das Paralimpíadas.