Durante dez dias (de 20 a 30 de setembro), representantes dos órgãos vão percorrer cidades do território da Chapada Diamantina, para promover oficinas de educação ambiental que tem como objetivo reforçar as ações do Programa Bahia Sem Fogo com o objetivo de promover o conhecimento e estimular atitudes sustentáveis e educativas para a prevenção e combate aos incêndios florestais na região.
Essa é uma ação conjunta entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em parceria com o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Estadual de Educação (Sec). O Programa, além de aprimorar as medidas preventivas contra incêndios, através de encontros e discussões temáticas, oficinas, rodas de conversas, entrega de materiais socioeducativos e intercâmbio de experiências socioambientais.
Leia também
Chapada: Ibicoara debate educação ambiental e prevenção a incêndios florestais
Chapada: Rio de Contas na rota do combate a incêndios; oficina trata do Bahia sem Fogo
De acordo com a diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade (Dieas) da Sema, Zanna Matos, as ações serão realizadas até o mês de dezembro nos municípios de Lençóis, Andaraí, Piatã, Palmeiras, Mucugê, Ibicoara, Iraquara, Seabra, Barra da Estiva e Rio de Contas.
“Ao longo desse período estão programadas oficinas de educação ambiental para professores, sindicatos rurais, brigadistas voluntários, guias turísticos, agentes de saúde, agricultores, entre outros educadores locais. Elaboramos uma metodologia pedagógica em função de características locais, utilizando material didático produzido pela Sema, estimulando a reflexão sobre as temáticas socioambientais, além de apresentar alternativas de manejo e uso do solo evitando o fogo nas atividades de campo, dentre outros”, afirmou.
A diretora destacou ser fundamental a participação da sociedade, no sentido da continuidade e maior alcance do conhecimento. “A missão da Educação Ambiental é de promover sempre esses espaços de debate e de formação, onde cada participante pode expressar as problemáticas e experiências vividas em suas comunidades, e ao mesmo tempo, tornar-se um multiplicador do conhecimento adquirido. Esperamos que o tema seja disseminado em outros espaços e públicos, sensibilizando sobre a necessidade de adotar práticas que evitem os incêndios e preservem a biodiversidade”, disse Matos. Com informações da Sema.