A vereadora eleita em Salvador, Lorena Brandão (PSC), comentou os dados divulgados Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), onde foi constatada uma pequena redução no número de candidatas eleitas nos pleitos municipais em todo Estado em 2016 comparando o resultado com as últimas eleições locais, em 2012. De acordo com o sistema de Estatísticas de Resultados das Eleições 2016, disponível no site do TRE e também no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste ano foram eleitas em primeiro turno 56 prefeitas e 552 vereadoras, totalizando 608 mulheres, 12% do montante de candidatos eleitos (4.948).
Comparado a 2012, últimas eleições municipais, 631 foram eleitas, sendo 569 vereadoras e 62 prefeitas. “Estamos em um processo de renovação. Esta pequena redução no número de mulheres eleitas não indica pouca credibilidade ou preferência dos eleitores quando o assunto é política. Acredito que esses 12% que vão fazer parte das câmaras municipais em 2017 farão toda a diferença, pois as mulheres têm a capacidade não só de qualificação, mas também de atenção, cuidado e prospecção”, disse Lorena.
Em Salvador, o número de cadeiras femininas aumentou. Do total de 43 vereadores eleitos, as mulheres têm oito representantes, 19% da Câmara Municipal, estabelecendo um crescimento de 60% se comparada a conjuntura política de 2012, quando apenas cinco foram eleitas. A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) estabelece que, nas eleições proporcionais (este ano para vereadores), cada partido ou coligação deve apresentar o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidaturas de cada sexo. A obrigatoriedade imposta de percentual mínimo de mulheres nas disputais eleitorais foi reforçada pela minirreforma eleitoral de 2009 (Lei nº 12.034/2009).