O Sindilimp-BA é uma das entidades representativas que destaca o Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira, dia 8 de março, afirmando que é preciso ampliar os espaços para o público feminino nos diferentes setores de atuação e postos de trabalho. Para a coordenadora geral do sindicato, Ana Angélica Rabello, o dia dedicado ao sexo feminino é só mais um momento de reafirmar a necessidade de lutar por direitos e de brigar por equidade salarial e benefícios. “São mulheres que enfrentam a desigualdade. Estamos atentas às reformas propostas pelo governo golpista de [Michel] Temer. Tanto a trabalhista quanto a previdenciária vão travar ainda mais os processos em andamento, principalmente de mulheres que estavam para se aposentar. É preciso mobilizar os movimentos para que possamos enfrentar e mudar essas medidas em tramitação no Congresso Nacional”, aponta.
A atuação interna do Sindilimp-BA agrega diferentes setores e tem destaque no setor de gestão administrativa, com a presença de Edleusa Nascimento. De acordo com ela, o sindicato segue sua atuação envolvendo os casos de direitos trabalhistas e previdenciários, além de fazer todo o atendimento com as sindicalizadas. “Somos um órgão sindical que tem, em sua maioria, mulheres como chefes de família, que sustentam sozinhas seus lares. E são essas pessoas que aqui homenageamos, são mulheres guerreiras, que enfrentam diariamente a desigualdade socioeconômica das localidades em que estão inseridas nas diferentes regiões da Bahia”, salienta.
Para o vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), o Sindilimp-BA tem a função de garantir os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras terceirizadas em limpeza. O edil petista destaca a atuação das líderes sindicais e aponta as homenagens que o sindicato presta às mulheres. “O sindicato carrega a marca do trabalho feminino e da luta feminista por equidade salarial, direitos trabalhistas e previdenciários e pelo reconhecimento da sua força como órgão sindical. Tanto Ana Angélica quanto Edleusa têm feito o sindicato caminhar ao lado dos movimentos e das lideranças que buscam melhorias em todos os setores, desde o simples atendimento até o acompanhamento jurídico. Então são forças femininas que precisamos valorizar e ampliar em todos os setores e postos de trabalho”, completa.