Considerada a maior greve geral da história, com mais de 40 milhões de adesões, o movimento do último dia 28 de abril ainda rende na imprensa e nas comunidades de redes sociais. Nesta terça-feira (2), o vereador de Salvador, o petista Luiz Carlos Suíca, defendeu que os movimentos sociais, sindicais e populares que organizaram a greve geral devem continuar com as atividades nas ruas contra as reformas do governo de Michel Temer (PMDB).
“Não tem condições de se reduzir até o horário de almoço dos trabalhadores. Pelo que estão tratando ficará 30 minutos de refeição para os trabalhadores, além de aumentar o tempo de serviço, que pode chegar até a 12h por dia. Então, acredito que os movimentos devam sim mobilizar ainda mais pessoas e ir para as ruas, seguir com os protestos até o governo ceder”, aponta.
Para Suíca, o governo federal tenta “criar um grupo de trabalhadores para serem explorados pelos patrões. Já não bastam as flexibilizações da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] que fizeram. Com essa reforma trabalhista, por exemplo, existe a possibilidade do trabalhador não tem mais direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço [FGTS], a 13º e a nenhum direito trabalhista”.