A divulgação do áudio da conversa entre o empresário da JBS, Joesley Batista, com o presidente Michel Temer (PMDB) mostrou mais que o aval para que Cunha seja silenciado. Na gravação Temer classifica como “uma bobagem” as denúncias que motivaram o pedido de demissão do político baiano Geddel Vieira Lima (PMDB) da Secretaria Geral do Governo, em novembro do ano passado.
O motivo para tal decisão de Geddel foi a acusação do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, de que o baiano teria o pressionado a produzir um parecer técnico para a liberação do edifício La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador. Nas palavras de Temer, Calero aproveitou o episódio para “fazer um carnaval”. No diálogo gravado, Joesley demonstra que Geddel era um dos seus interlocutores no governo, ao citar que, desde o começo da gestão de Temer, “vinha falando” com o peemedebista.
Cassação
Questionado por Batista sobre o andamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente diz estar confiante. “Eu acho que não passa o negócio da minha cassação. Porque eles [ministros] têm uma consciência política, sabe? Pô, mais um presidente?”, aponta. Jornal da Chapada com informações de Bahia.ba.