Um estudante, filho de policial militar, fez disparos contra colegas nesta sexta-feira (20) no Colégio Goyases, localizado no bairro Conjunto Riviera, em Goânia. De acordo com o tenente-coronel Marcelo Granja, da Polícia Militar, os tiros fizeram seis vítimas. Quatro estão feridas e duas morreram no local. Umas das quatro vítimas feridas durante o ataque na escola particular está em estado gravíssimo. De acordo com o governo de Goiás, a adolescente levou três tiros e teve uma perfuração na coluna vertebral.
A cúpula da Segurança Pública de Goiás e da Secretaria de Saúde estão reunidas com o governador em exercício do estado, José Eliton, para atualizar as informações. As autoridades já adiantaram que uma equipe multidisciplinar deve ser nomeada para acompanhar as famílias das vítimas. Em nota, o governo decretou luto oficial de três dias em solidariedade a todos os envolvidos no “lamentável acontecimento”.
O comando da Polícia Militar confirmou que o pai do adolescente autor dos disparos é policial, mas a origem da arma usada ainda não está clara. Também foi confirmado que o autor do ataque não sofreu ferimentos. As autoridades não informaram se o adolescente já está sob custódia do Estado.
Segundo a imprensa local, o jovem suspeito de ter cometido os disparos era do 8º ano e vinha sofrendo bullying de colegas, o que o teria motivado a usar uma arma que seria do pai para cometer o atentado. As vítimas já foram encaminhadas a unidades de saúde da capital goiana. O bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais estudantes contra um ou mais colegas. Jornal da Chapada com informações da Agência Brasil.