Em depoimento à Polícia Federal (PF), o assessor Job Ribeiro disse que contava dinheiro na casa da mãe do ex-ministro do governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima (PMDB). Job trabalhou com o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, e teve as digitais encontradas nas cédulas dos R$ 51 milhões que a polícia descobriu em um apartamento atribuído ao ex-ministro. A polícia investiga se Geddel, que está preso em Brasília, ele era dono ou intermediário da fortuna. Job chegou a ser preso, mas foi solto após pagar fiança.
À PF, ele disse que, com “maior frequência a partir de 2010”, recebia o dinheiro de Geddel para contar na casa da mãe do ex-ministro. Segundo Job, as quantias variavam de R$ 50 mil a R$ 100 mil e chegavam em pacotes de papel pardo. Às vezes, segundo ele, as cédulas apareciam soltas ou envoltas em fitas. O assessor afirmou que não sabia de onde vinha o dinheiro e nem para onde era enviado depois. Ele disse que a contagem era feita em uma sala reservada, que funcionava como uma espécie de gabinete. Job relatou, por fim, que não recebia dinheiro de Lúcio Vieira Lima. Com informações do G1.
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