As atividades em Porto Alegre, nesta terça-feira (23), véspera do julgamento do ex-presidente Lula, envolveram diferentes movimentos e frentes em defesa ao petista. Mulheres, negros, comunidade LGBT, artistas, intelectuais e políticos de diferentes partes do país seguem na cidade gaúcha para acompanhar de perto o processo e também para participar de agendas e vigília defendendo a inocência do ex-presidente. Foi assim com a bancada do PT da Bahia, que participou de reuniões, marcha e debateu estratégias para o nordeste e para os próximos dias. De acordo com o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), as manifestações são nacionais e envolvem diferentes movimentos e núcleos de debates, além de setores da juventude e de sindicatos e frentes de luta em defesa da democracia.
“São ações pontuais em capitais e em municípios do interior. Soube até de manifestações na Bahia que fecharam rodovias e em cidades da Chapada Diamantina, extremo sul, sudoeste, oeste e norte, além de ações em Salvador. O PT da Bahia, por exemplo, vai até fazer um júri popular na rua, onde o povo é que deve julgar Lula. Acredito que o país precise de uma eleição e essa eleição tem de ter Lula como candidato. Foi ele quem mudou a vida desse povo que está aqui hoje em sua defesa”, salienta Assunção, no ato das mulheres, ao lado da secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, e do secretário nacional de Movimento Sociais do PT, Ivan Alex. Assunção ainda esteve com deputados federais e com o ex-ministro e atual secretário de Desenvolvimento Econômico de Rui Costa, Jaques Wagner.
O deputado federal baiano salienta que o ex-presidente Lula desembarca nesta terça-feira (23), em Porto Alegre, para participar de ato com a militância e agradecer o apoio. “Tivemos a confirmação por meio da senadora Gleisi, presidenta nacional do PT, e vamos fazer uma recepção a ele. Amanhã temos mais uma batalha com o seu julgamento e acredito que ele esteja bastante tranquilo com a situação. Ele tem o apoio de mais de 500 caravanas e somente do MST aqui são 2.500 militantes acampados desde a manhã da última segunda”, completa. Valmir esteve ainda com jovens membros do coletivo Quilombo, que também acompanham as atividades em Porto Alegre.