Os Correios informaram no último sábado (17) não ter “conhecimento” de que a munição utilizada nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Pedro Gomes tenha sido furtada de sua sede. A informação foi dada em resposta à versão apresentada pelo ministro Extraordinário da Segurança Pública Raul Jungmann na sexta-feira (16), de que as munições pertenciam à Polícia Federal (PF) e que foram furtadas da sede dos Correios em 2006.
“Em resposta às recentes notícias sobre suposto desvio de carga pertencente à Polícia Federal ocorrido nos Correios, a empresa esclarece que, no passado recente, não há nenhum registro de qualquer incidente dessa natureza e que está apurando internamente as informações”, diz nota.
A empresa reforça ainda que “não aceita postagem de remessas contendo armas ou munição, exceto quando autorizado por legislação específica”. “Neste caso, o tráfego, via Correios, de produtos controlados pelo Exército, submete-se às disposições estabelecidas no Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados, conforme a Portaria nº 015/2009 – Colog/Ministério da Defesa”.
De acordo com os Correios, por ser uma empresa pública, situações envolvendo armas, munições, drogas e outros itens proibidos no tráfego postal são encaminhadas à Polícia Federal, para investigação. “No caso do Rio de Janeiro, já foi instaurado inquérito pela PF, que é o órgão competente para prestar mais esclarecimentos sobre a matéria”. As informações foram extraídas do Jornal do Brasil.