A coligação ‘Pra Fazer a Diferença’, composta pelo Partido Progressista (PP) e pelo Partido Social Cristão (PSC) do município de Novo Horizonte, na Chapada Diamantina, em 2016 teve dezenove políticos com candidaturas contestadas. Isso ocorreu após ter sido comprovada a existência de candidatas fictícias, que existiam apenas para preencher a cota de gênero.
A coligação apresentou uma lista de candidatos composta por 13 homens e seis mulheres, no entanto, das seis candidatas a vereadora, cinco não obtiveram votos. Os vereadores da coligação, Adilson da Silva Vieira, José Cloves Alves de Oliveira, Isabel Maria de Alcantara, Gean Carlos Santos Oliveira e Moacir de Souza Araujo, eleitos em 2016, e mais 14 candidatos, que estavam na posição de suplente, tiveram seus cargos cassados.
De acordo com a decisão, foi evidenciado que as concorrentes Jaqueline de Jesus da Rocha (conhecida como Jak), Maria Elane Souza dos Anjos (Elane), Tatiana de Oliveira Lemos (Taty) e Zelaine Abreu dos Anjos (Zelaine), não tinham material de campanha e não registraram prestação de contas a respeito de quaisquer despesas eleitorais.
Segundo as informações, as candidatas Zelaine, Taty e Elizene de Souza Silva eram servidoras públicas e por esse motivo, gozaram de licença remunerada por três meses para, teoricamente, se dedicarem às respectivas campanhas, entretanto, tiveram zero voto.
O juiz do caso declarou nulos todos os votos atribuídos à coligação na eleição do ano de 2016, com a distribuição dos mandatos de vereador aos demais partidos ou coligações que alcançarem o quociente partidário. Jornal da Chapada com informações de Bahia Notícias.