Um ato cívico com honrarias militares, fanfarras e participação popular marcou as comemorações pelos 196 anos da Independência do Brasil, nesta sexta-feira (7), no Campo Grande, em Salvador. O tradicional desfile, que todos os anos marcha em direção à Praça da Sé, teve a presença de membros da Marinha, Exército e Aeronáutica, de grupamentos da Força Aérea Brasileira e da Polícia Militar da Bahia, assim como participação de estudantes da rede estadual de ensino. A cerimônia foi aberta com o hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador. Para o governador Rui Costa, que participou do ato, a data é sempre um momento de lembrar as lutas do povo pela independência.
“Esse ano, em especial, o Brasil precisa se reencontrar e encontrar a direção do seu futuro. Para isso, é preciso priorizar os valores da família, a harmonia, a fraternidade e a paz. A união do povo brasileiro é fundamental para a conquista de uma nação mais justa”, afirmou o governador. O desfile foi coordenado pela Marinha. De acordo com o vice-almirante Almir Garnier Santos, comandante do 2º Distrito Naval, a comemoração do 7 de Setembro ajuda a fortalecer o orgulho dos brasileiros. “Hoje é o aniversário de 196 anos do país. É a data em que o Brasil passou a definir o seu próprio futuro. Por isso, para nós, brasileiros, é um momento de reflexão e de comemoração”, declarou Garnier.
Participaram do desfile alunos dos colégios estaduais Central, Azevedo Fernandes, Ana Bernardes, Dinah Gonçalves, Severino Vieira e Bartolomeu Gusmão. Para a professora Rita Albuquerque, a presença dos jovens é uma oportunidade de fazer com que eles se sintam mais próximos da história. “Aqui eles se revestem de um sentimento de maior intimidade com esses elementos que remetem a fatos históricos que definiram os caminhos da Bahia e do Brasil”.
Nas janelas, sacadas ou acompanhando o desfile mais de pertinho, o público fez questão de acompanhar a celebração. O eletricista Denis Souza sempre levou o filho e agora levou o neto para manter viva a tradição. “Eu acho importante que a gente mostre respeito por essa data. Para mim, estar aqui é uma forma de celebrar a nossa liberdade, que foi conquistada através de inúmeras batalhas e com a morte de muitos heróis. É justamente isso que quero passar para o meu neto e espero que ele leve adiante quando crescer”.