As agendas nos municípios de Vitória da Conquista e Jequié, no sudoeste da Bahia, no último sábado (15), levaram uma multidão para as ruas com as chapas majoritárias encabeçadas pelo governador Rui Costa (PT), candidato à reeleição no estado, e pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), para presidente. De acordo com o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que busca a reeleição no pleito deste ano, a atividade ampliou a atuação dos trabalhadores no interior e tem reforçado a ideia da transferência de votos de Lula para Haddad. Além disso, Assunção frisou que a chapa com o PT e o PCdoB aponta que a esquerda no país já entendeu como deve agir contra os grupos os setores conservadores.
“Haddad e Manu formam a chapa que a esquerda precisa para retomar a presidência sem os golpistas. Acredito que agora, depois dessa perseguição contra o PT e contra o Lula, o povo já sabe que não há porque manter o ex-presidente na prisão e que se trata de um golpe. A continuidade desse golpe contra a democracia tem justamente o fator preponderante que é tirar Lula do pleito e tentar tirar ele da nossa campanha. Até os ataques na mídia e no judiciário seguem com essa intenção. Haddad é preparado e sabe que tudo que vem acontecendo é um meio de tentar fragilizar ele junto ao eleitorado, por isso é bom ir para as ruas”, destaca Assunção, lembrando do legado de Lula na Bahia e do crescimento de Haddad nas pesquisas.
Valmir também destaca a agenda das chapas petistas em Jequié e diz que as atividades elevam ainda mais o nome de Haddad para o povo e que isso deve decidir as eleições deste ano. O candidato a presidente pelo PT falou sobre a prisão do ex-presidente e que essa perseguição não vai calar a militância nem o povo pobre. “A essa altura, eles já devem ter percebido que prenderam o cara errado. Prenderam o Lula mas não as ideias dele, o projeto, a militância dele. O dia da resposta está chegando, e 7 de outubro a Bahia vai dizer: o golpe acabou, o Brasil é nosso”, reforçou Haddad.