O Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD) completa 33 anos de história e preservação da natureza, nesta segunda-feira (17), mas quem ganha o presente são os visitantes, turistas e moradores da região. Criado no dia 17 de setembro de 1985, o PNCD tem o objetivo de abrigar 152 mil hectares de terras, proteger nascentes e milhares de espécies de animais e plantas. “A sua conservação nos fornece serviços ambientais incalculáveis, como a manutenção das águas do alto curso do rio Paraguaçu, principal rio baiano que abastece milhões de pessoas, inclusive cerca de 60% da região metropolitana de Salvador”, diz nota do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão administrador do parque.
O órgão ainda aponta que o Parque Nacional abriga áreas de campos rupestres, cerrados, caatingas, matas ciliares e mata atlântica. A proteção de toda essa vegetação garante a regulação do clima e a sobrevivência dos polinizadores, essenciais para a produção dos nossos alimentos. “A integridade das matas também permite um ambiente seguro para a vida dos animais, como onças-pintadas, jiboias, veados, mocós e grandes aves, como o gavião-pé-de-serra e o urubu-rei. Sem falar no beija-flor-gravatinha-vermelha, exclusivo da região. Todos eles essenciais para o equilíbrio do meio ambiente”, aponta a nota do ICMBio.
Na Chapada Diamantina, as paisagens exuberantes da Serra do Sincorá ainda proporcionam dias inesquecíveis de lazer, com resultados terapêuticos para o corpo e a mente. “A qualidade de vida no campo e na cidade depende diretamente da preservação da natureza. Por isso, hoje temos que agradecer e comemorar a existência do nosso amado Parque Nacional da Chapada Diamantina”, finaliza a nota. Jornal da Chapada com informações de assessoria.
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