O ex-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), que ficou na terceira colocação na disputa, com pouco mais de 10% dos votos válidos, afirmou que dará uma trégua ao futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). À coluna do jornal cearense O Povo, ele disse que fará uma “oposição vigilante” e bem diferente daquela que adora “ver o circo pegar fogo”, numa alusão ao PT.
“Desejo muito que ele (Bolsonaro) acerte a mão, que ele possa fazer o melhor possível, porque o povo brasileiro está muito sofrido e, de nossa parte, vamos dar um tempo e cobrar na sequência”. Ciro fez questão de afirmar que quer uma oposição baseada em ideias e não no “caudilhismo corrupto e corruptor”.
Sobre fusão de ministérios, tem restrições. Considera “uma lenda” que, inclusive, foi buscada no governo de Temer. “É preciso diminuir as estruturas por onde se esvai o dinheiro público”, observou. Ele considera a criação de um superministério da Economia um risco, pois entrega o poder de planejar e controlar o orçamento na mão de uma pessoa só, no caso o economista Paulo Guedes, que não tem nenhuma vivência no setor público. “Tomara que dê certo. Mas a probabilidade é pequena”, disse Ciro. Jornal da Chapada com informações de O Povo.