A prefeitura municipal de Palmeiras, na Chapada Diamantina, rebateu as denúncias de pais de estudantes que falaram em descaso com a falta de infraestrutura da Escola de Primeiro Grau de Caeté-Açu, distrito conhecido por abrigar o Vale do Capão. Nesta quinta-feira (7), a gestão do prefeito Ricardo Guimarães (PSD) enviou nota técnica e dados para esclarecer os fatos. Primeiro que a escola não estava fechada, era período de recesso. A informação foi corrigida pelos denunciantes e o Jornal da Chapada modificou os dados do texto de denúncia publicado (veja aqui). Conforme a prefeitura, “quando se refere à educação, o município de Palmeiras trata com bastante atenção e respeito”. A nota relata a importância do setor e aponta para ações da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, inclusive com imagens de como ficou a escola depois das melhorias e limpeza desta semana.
“Sabe-se que o ano letivo de 2018 foi encerrado dia 22 de dezembro e, com isso, as férias de todos os servidores, pois temos o cuidado no período festivo de dezembro e janeiro de promover recesso e férias para todos nas escolas municipais. Portanto, a escola não estava fechada por falta de funcionários como foi dito na reportagem. Para o início do ano letivo de 2019, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer seguiu o cronograma de retorno dos servidores dia 1º de fevereiro de 2019 para a organização do ambiente escolar da melhor maneira possível, para recebermos os alunos da rede municipal e estadual, junto com o corpo gestor, pedagógico e docente. Portanto, estamos cumprindo as nossas ações planejadas de acordo com cronograma desta secretaria”.
Em nota, a prefeitura explica que tem contrato com uma empresa que realiza serviços de limpeza no município para a organização do ambiente escolar, externo e interno para cumprir o início do ano letivo previsto no calendário. “Quando relatamos da atenção e respeito que temos com a educação do município e de que faremos o possível, afirmamos também, que estamos valorizando os nossos profissionais do magistério com o pagamento de gratificação de estímulo profissional e o cumprimento do reajuste do piso salarial. Algo que sabemos que não vem sendo realizado e cumprido em muitos municípios da Bahia e do Brasil”.
Já sobre a falta de infraestrutura das escolas, a gestão de Ricardo Guimarães informa que existe muito para ser feito. “No entanto, os recursos destinados às reformas, construções e manutenções não são suficientes para a demanda do município, uma vez que o recurso do Fundeb é comprometido mais de 80% com a folha de pagamento dos servidores da educação, no qual damos prioridade, pois sabemos que o profissional bem remunerado é dever do município e promove a autoestima do funcionário. Mesmo diante das nossas limitações financeiras, conseguimos realizar algumas reformas, reparos e manutenção da educação básica – atendendo algumas demandas da rede municipal”, pontua.
A prefeitura também pede a compreensão de todos os munícipes no que se refere à educação. “Ciente de que estamos nos empenhando, contamos com a compreensão de todos e também com a participação da comunidade durante o ano letivo, visitando-nos, sugerindo-nos e apoiando-nos para que juntos possamos realizar e construir uma educação nota 10 para o nosso município”. Ao final da nota, a gestão, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer disponibiliza documento onde demonstra a portaria que trata sobre “o gozo de férias dos vice-diretores, coordenadores pedagógicos, professores, agentes administrativos, auxiliares de serviços gerais, auxiliares de turmas e monitores, lotados nas Unidades da Rede Municipal de Ensino (confira clicando aqui o arquivo).
Jornal da Chapada
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