Apesar de ter voltado a chover em algumas regiões do estado, os efeitos da seca durante o verão ainda preocupam os gestores dos recursos hídricos devido à ameaça de falta d’água onde a estiagem atingiu duramente rios e mananciais, provocando efeitos nefastos para a fauna e a flora, além do sofrimento para parte da população. Enquanto a situação se normaliza, com a chegada da água nas cabeceiras dos rios, mas levando em conta o cenário de dificuldades, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), responsável pela política de abastecimento no estado, informou a adoção de um regime preventivo de racionamento em 18 municípios.
Entre Rios, no litoral norte, Seabra, Tapiramutá, Ibitiara, Novo Horizonte e Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, Maragojipe, no Recôncavo, estão na relação dos mais atingidos pela estiagem e precisam de cuidados especiais. De acordo com relação divulgada pela Embasa, também estão em situação de alerta os municípios de Uauá, Coronel João Sá, Terra Nova, Itanagra, Jânio Quadros, Mortugaba, Jacaraci, Lagoa Real e Rio do Pires. Além dos centros urbanos, a Embasa dedica atenção a localidades onde não tem chovido, como Angico, no município de Mairi, Umbuzeiro, em Mundo Novo, e Subaúma, distrito de Entre Rios.
O município de São Miguel das Matas fecha a lista de alerta e racionamento divulgada pela gerência de comunicação. Segundo a empresa, o racionamento é uma medida preventiva para garantir a continuidade do abastecimento de água, diante da redução drástica da disponibilidade hídrica em diversos mananciais. A Embasa também vem adotando outras medidas emergenciais, como perfuração de poços e implantação de novas adutoras, além da utilização de caminhões-pipa e reservatórios coletivos. As informações são do A Tarde.
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