Demandas envolvendo cursos profissionalizantes para inclusão social de mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência foram alguns dos assuntos tratados entre o deputado estadual Marcelo Veiga (PSB) e a presidente do Movimento de Articulação e Inclusão Social (MAIS), Cláudia Oliveira. Na última quinta-feira (28), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o MAIS apresentou uma série de ações que foram realizadas com o aporte dos governos estadual e federal envolvendo agentes comunitários e lideranças de bairro desde o programa ‘Mulheres da Paz’ até os cursos de costura e culinária e oficinas culturais. Com atuação no bairro de São Cristóvão, o movimento buscar refazer as formações para alcançar outras famílias do entorno.
Para o parlamentar do PSB e vice-líder do governo Rui Costa na Alba, “é de fundamental importância atender demandas sociais que melhorem a qualidade de vida das pessoas”. Marcelo vai agendar diálogos na Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para tratar do assunto. Ele aponta que a questão envolvendo cursos profissionalizantes pode ter um peso ainda maior com a atual conjuntura do país, com mais de 14 milhões de pessoas desempregadas. “É uma oportunidade de reciclar e voltar ao mercado de trabalho. Acredito ser fundamental a aplicação de políticas sociais, principalmente para as minorias excluídas deste país. O Brasil voltou a ser desigual e precisamos reconstruir, passo a passo, o processo de geração de emprego e renda”.
De acordo com Cláudia Oliveira, presidente do MAIS, a busca por parcerias não para. Ele aponta que é de suma importância a qualificação profissional de mulheres, dos jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade social. “Levando em consideração que Marcelo defendeu, recentemente, em comissão aqui na Alba, as ações da empresa que realiza as obras no aeroporto de Salvador, podemos auxiliar nesse sentido o mandato. Já realizamos ações na área social para as comunidades do entorno e são Cristóvão faz parte desse processo. Vamos dar início a essas articulações e cuidar para que novos projetos sejam implementados. A região é esquecida pelos órgãos municipais e estaduais. Precisamos mudar essa realidade”, completa Oliveira.