A entrevista com Pedro Bial, transmitida pela Rede Globo esta semana, reforçou a suspeita de que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, não tem mesmo muita intimidade com a língua portuguesa. Ele Já tinha um depoimento viralizado falando em “conje”, ao invés de cônjuge, ou “sobre violenta emoção”. Com Bial ele usou a palavra “rugas” no lugar de “rusgas”, ao falar dos atritos com Rodrigo Maia (DEM).
“No fundo, essas RUGAS pontuais, em política, podem acontecer”. Pior de tudo. Falou três vezes “haviam” no sentido de “existiam”. Comentário do jornalista Reinaldo Azevedo: “Moro disparou pelos menos três vezes ‘haviam’ no sentido de ‘existiam’, verbo que as pessoas que fizeram um ensino médio eficiente sabem ser impessoal.
‘Haver’, nesse caso, não tem sujeito. O seu complemento é um objeto direto. Por isso não dizemos ‘Hão pessoas’, mas ‘há pessoas’; logo, jamais ‘haviam pessoas’, mas ‘havia’. Espero ter sido claro. O ministro não tem o direito de repetir a bobagem”. Jornal da Chapada com informações de Catraca Livre.
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