O café da Chapada Diamantina está entre os melhores do mundo e a região tem investindo na produção de cafés especiais, essencialmente o gourmet, e visa a exportação do produto para outros estados do país e até para o exterior. É assim com a Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), que se mantém entre os 10 melhores produtores de café do principal concurso de qualidade no mundo, o Cup of Excellence da BSCA – Brazilian Speciality Coffee Association. A Coopiatã recebeu também o selo da Agricultura Familiar e está investindo cada vez mais no café gourmet. Nesta cooperativa, segundo o governo, foram investidos mais de R$1,2 milhão. O presidente da cooperativa, Rodolfo Moreno, destaca que, com o recurso, foi possível melhorar e aumentar as vendas.
Em Seabra, a Cooperativa de Produtores Orgânicos e Biodinâmicos da Chapada Diamantina (Cooperbio) é outra que se destaca. Produzido por agricultores e produtores de café orgânico dos municípios de Abaíra, Bonito, Ibicoara, Piatã, Rio de Contas e Seabra, o café já é exportado para a Alemanha, Inglaterra e Austrália, e comercializado em cafeterias de Salvador, São Paulo e Brasília. Na cooperativa de Seabra, o investimento feito pelo governo é voltado para unidades de armazenamento, de classificação de grãos de café, em utensílios para laboratório de provas e caminhão para escoamento da produção. “Os recursos são para expansão da cooperativa e para dar visibilidade aos cafés da agricultura familiar”, afirma a presidente da Cooperbio, Brígida Salgado.
Já em Barra da Choça, cidade do sudoeste da Bahia, também conhecida como a ‘Capital do Café’, recebeu recentemente mais de R$1,5 milhão, aplicado na Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça (Cooperbac), em investimentos para melhoria no cultivo dos grãos dos agricultores familiares, beneficiando a aquisição de equipamentos, por exemplo. Com isso o resultado foi a linha gourmet da cooperativa da região. A previsão é que nos próximos quatro anos, o faturamento, que é em torno de R$455 mil, com a linha gourmet, cheguem a mais de R$1 milhão e R$200 mil.
“A previsão é que, nos próximos quatro anos, o faturamento, que gira em torno de R$ 455 mil, com a linha gourmet chegue a mais de R$1,2 milhão”, afirmou a presidente da Cooperbac, Joahra Oliveira. O governo estadual informou que tem investido R$ 3,2 milhões na cadeia produtiva do café, que vem possibilitando agregar valor à produção e alavancar a comercialização do produto. As ações são realizadas por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio do projeto Bahia Produtiva, com recursos do Banco Mundial, e visam à qualificação do café, desde o plantio até o acesso ao mercado. Jornal da Chapada com informações do G1BA.