Em Cuba, de onde participa das celebrações pelo Dia do Trabalhador (a), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) defendeu a unidade dos partidos de esquerda no Brasil, movimentos sociais e sindicais, os trabalhadores e criticou os cortes de orçamento em universidades federais. Nesta quarta-feira (1º), o parlamentar cumpriu agenda política no país da América Central e explicitou sua visão econômica e social. Ele também destacou que o dia em homenagem aos trabalhadores foi marcado por atos em diferentes regiões do Brasil em defesa da liberdade do ex-presidente Lula.
Sobre os cortes de repasse para universidades federais, que atinge a Bahia, precisamente a Ufba, Assunção disse que o Ministério da Educação (MEC) mostra, mais uma vez, que quer arrasar o setor no Nordeste. “Um governo que corta 30% dos recursos de universidade não merece ter o respeito da juventude e nem do seu povo”, critica o petista. Valmir diz que as declarações dadas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, são “estapafúrdias” e “não condizem com a realidade”. “A Ufba tem excelentes rendimentos acadêmicos, é pioneira em pesquisas, e uma das mais conceituadas”. Ao menos 40 mil alunos foram afetados pelo corte do orçamento do governo federal, que entrou em vigor na última semana.
Já a respeito da agenda em Cuba, Valmir descreve que o Brasil tem retroagido em decisões que envolvem o governo federal e destaca a atuação do povo cubano. “Participar do dia 1º de maio em Cuba é sempre uma grande emoção. São milhares de pessoas nas ruas defendendo a revolução e a revolução é defendida com o seguinte lema: unidade, compromisso e vitória. E eles dizem mais, por mais que ataquem, por mais que bloqueiem, eles continuarão aprofundando a revolução. Por isso, no Brasil vamos continuar lutando. Por mais que o medo e a injustiça contra o ex-presidente Lula sejam acentuados, nós vamos continuar lutando por ‘Lula Livre’, porque nós acreditamos no nosso presidente, no país e na revolução”.