Ainda está longe para as eleições para presidência da República, mas as especulações começam a surgir e uma delas aponta que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), tem virado uma alternativa do seu partido para o cargo. E a repercussão foi imediata depois que uma coluna do jornal Estadão publicou a informação. Conforme, a publicação, cresce no PT a turma que defende um maior protagonismo Rui nos destinos do partido.
Segundo os dados reproduzidos pelo site Bahia Notícias, “a ideia é apostar nele, à frente do maior colégio eleitoral do Nordeste, como alternativa para a eleição. Em entrevista nesta semana à rádio Metrópole, o senador Jaques Wagner (PT) afirmou, no entanto, que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, é o candidato natural do PT em 2022”.
O resultado da eleição presidencial e para os governos estaduais colocou a Bahia no epicentro do petismo no país. Rui Costa foi reeleito com mais de 75% dos votos. A vitória consolidou um ciclo de 16 anos de governos petistas na Bahia, iniciado em 2007 e que será mantido até 2022. A aliança ainda elegeu o ex-governador Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) para o Senado.
A popularidade conquistada durante o mandato transformou Rui Costa em cabo-eleitoral. Se há quatro anos ele foi eleito dentro de uma estratégia de vinculação à figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2018, o governador teve que amparar o presidenciável Fernando Haddad (PT), que era desconhecido da maioria dos baianos.
A estratégia deu certo e a Bahia foi o estado que deu a maior votação a maior votação a Haddad, em números absolutos, em todos os estado brasileiros. Recentemente, o governador Rui Costa foi escolhido para ser o presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste). Jornal da Chapada com informações da Folha, Estadão e Bahia Notícias.