Mais manifestações contra os cortes anunciados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foram registradas por todo o país nesta quinta-feira (30). Na Bahia, diferentes atos aconteceram em municípios do interior e na capital. Salvador levou para as ruas milhares de estudantes, professores, ativistas e membros de movimentos sociais, além de políticos e trabalhadores rurais. Presente ao ato na capital, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) voltou a cobrar aprovação de orçamento impositivo para a educação.
“Nós, deputados federais, temos que cumprir a nossa parte. Podemos aprovar nesta Casa o orçamento impositivo para a educação. E evitar que Bolsonaro possa cortar recursos do setor”, defende Valmir. Para o petista, a população vai às ruas reivindicar uma educação pública gratuita e de qualidade e aponta que têm casos que os cortes superam os 30%. “Só a Universidade Federal do Sul da Bahia, que tem campi em Itabuna, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, são 54% de cortes”.
Assunção diz que os atos vão continuar pelo país no mês de junho. “Teremos uma greve geral em 14 de junho e o país vai parar. Ninguém aguenta, em tão pouco tempo, um governo com tantos desmandos. É difícil concordar com os cortes que estão acontecendo para desmontar a educação pública no país. Sem contar que querem acabar com a previdência, deixando os trabalhadores à própria sorte ou reféns dos bancos privados”, destaca Valmir.