O presidente Jair Bolsonaro reagiu na última semana à declaração do ex-presidente Lula questionando a veracidade da facada da qual foi vítima em setembro de 2018, durante a campanha. “Presidiário presta depoimento, não dá entrevista”, disse, em café da manhã com jornalistas que cobrem o Planalto, incluindo a reportagem da Folha. Em entrevista divulgada pela emissora TVT, Lula colocou em dúvida a facada. Segundo o presidente, ele não teria “nem grana e nem contatos” para forjar um ataque.
“Aquela facada tem uma coisa muito estranha, uma facada que não aparece sangue em nenhum momento. O cara que dá a facada é protegido pelos seguranças do Bolsonaro, a faca que não aparece em nenhum momento”, disse Lula. Bolsonaro reagiu. “Se fosse na barriga do Lula ia sair muita cachaça”, disse.
O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, também presente ao café com jornalistas, se exaltou e pediu a palavra quando o tema foi levantado. Ele chamou o ex-presidente Lula de “canalha” e disse que “tinha vergonha” de ele ter sido presidente do Brasil.
Afirmou ainda que presidente da República desonesto deveria ser alvo de prisão perpétua. “Na minha opinião, presidente da República desonesto tinha que tomar uma prisão perpétua. Isso é um deboche com a sociedade. Um presidente da República desonesto destrói conceito de país. É um cúmulo ele ainda aventar a hipótese da facada”, afirmou.
“E será que o câncer dele foi mentira? E o câncer da dona Dilma foi mentira?”, disse. “Isso é uma canalhice típica desse sujeito. Não mereceu jamais ser presidente da República. Presidência da República é uma instituição quase sagrada. Eu tenho vergonha de um sujeito desse ter sido presidente da República”, afirmou. As informações são da Folha de S. Paulo.
General Augusto Heleno pede prisão perpétua para Lula