Mais 31 bombeiros militares da Bahia chegaram, na manhã desta sexta-feira (12) nos municípios de Coronel João Sá e Pedro Alexandre e se juntaram aos 48 que já estavam por lá. A tropa com os 79 bombeiros atua no resgate às pessoas que estão desalojadas ou desabrigadas, após enchente causada por rompimento parcial da Barragem de Quati, distrito de Pedro Alexandre. As equipes, compostas também por mergulhadores, fazem buscas nas áreas atingidas.
Cinco caminhonetes 4×4, um microônibus, botes, boias, coletes, roupas de neoprene e cordas fazem parte do material levado para os locais atingidos. “Estamos atuando com força total, dando suporte à população. Ficaremos com efetivo reforçado na região por tempo indeterminado”, informou o comandante-geral do CBMBA, coronel BM Francisco Telles.
Vídeo dos Bombeiros
A ponte que passa sobre o Rio do Peixe, em Coronel João Sá, ficou submersa e foi um dos pontos de preocupação da equipe. “Nosso principal objetivo é dar apoio e suporte à população local, por isso atuamos com pessoal especializado. Estamos também com outras equipes de prontidão nos quartéis, para se deslocarem caso haja necessidade”, explicou o comandante-geral.
Os bombeiros isolaram a área e moradores contam que ficaram mais de 18h “ilhados”, sem poder ir do centro para os povoados da zona rural e vice-versa. Na manhã desta sexta-feira (12), a água começou a escoar, mas ainda chove fraco no município. Por volta das 11h20, os bombeiros começaram a atravessar a ponte com os moradores [dois a três por vez].
Prejuízos
Os prejuízos por conta da força da água são muitos. O cenário na manhã desta sexta é de casas cheias de lamas e com marcas de água até a metade das paredes. Uma das moradoras da cidade relatou que só deu tempo de pegar os documentos e deixar o imóvel que morava com a família. Assim como na ponte, as ruas de Coronel João Sá ficaram alagadas.
As áreas mais críticas foram as ruas do Galo, Santo Antônio, Beira Rio, Senhor do Bonfim, José Antônio dos Santos e o bairro da Barroquinha. Os moradores precisaram deixar suas casas e estão alojadas nas escolas municipais. Por conta disso, as aulas permanecem suspensas. Conforme o prefeito Carlinhos Sobral, entre 100 e 150 famílias estão desalojadas, o que corresponde a cerca de 500 pessoas. Jornal da Chapada com informações de assessoria e do G1BA.
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