O presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou novamente na última quinta-feira (18) sobre a indicação do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), para a embaixada do Brasil nos EUA. Ele afirmou que quer “beneficiar o filho, sim” e que “se puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou”. Ele voltou ao tema durante sua live semanal feita pelo Facebook. Depois, Bolsonaro minimizou afirmando que a indicação não “não tem nada a ver com filé mignon”. “É, realmente, nós aprofundarmos um relacionamento com um país que é a maior potência econômica e militar do mundo”, defendeu.
O presidente criticou os diplomatas brasileiros que trabalharam na embaixada americana, afirmando que se tratavam de indicações “políticas, no mal sentido, de esquerda”. Ele também insistiu que não se trata de nepotismo indicar o próprio filho ao cargo. “De 2003 para cá, me aponte uma boa ação dos diplomatas que estavam nos Estados Unidos, na época petista, fizeram de bom ao Brasil? Nada, nada!”.
Ele também falou sobre protestos que seus próprios eleitores têm feito por conta da possível indicação, afirmando que “vai ter coisa que eu vou desagradar vocês”. “Quem diz que não vai votar mais em mim, paciência. É igual aquele maridão malandro. Está lá, felicíssimo com a mulher seis meses depois do casamento. Em um dia lá, a mulher queima o ovo dele. Ovo na frigideira, pra deixar bem claro (risos). Aí pronto, já que acabar com o casamento. Não tem cabimento isso aí. Vai ter coisas que eu vou desagradar vocês”. As informações são do Correio 24h.
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