A declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sugerindo a volta do Ato Institucional 5 (AI-5), dispositivo que deu início ao período mais repressivo da ditadura militar, e a demora na elucidação por parte das autoridades responsáveis sobre quem foram os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Essas foram as motivações que levaram movimentos sociais, partidos e sindicatos a realizarem atos em diversas capitais do país nesta terça-feira (5). Em Salvador, a manifestação se concentrou no Largo do Campo Grande.
Batizado de #5ContraAI5, em referência à data desta terça-feira ao Ato Inconstitucional defendido pelo filho do presidente da República, o ato nacional foi organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), o Levante da Juventude, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), entre outras entidades.
Além de Salvador, ao menos 28 cidades aderiram à manifestação – capitais como São Paulo, Goiânia, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Natal, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Teresina, São Luís, Florianópolis, Recife, Vitória e Belém aderiram ao #5ContraAI5.