O martelo estava batido e Bolsonaro tinha já sua sentença contra o ex-juiz e agora Ministro da Justiça, Sérgio Moro; ele seria demitido por ter criticado publicamente a decisão de Dias Toffoli a respeito do Coaf, que favorecia Flávio Bolsonaro. Porém o ministro Augusto Heleno entrou em cena e o convenceu a mudar de ideia.
A informação consta do livro ‘Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos’, da jornalista Thaís Oyama. A obra será lançada pela Companhia das Letras no dia 20. Segundo o livro, o presidente ficou irado quando soube que Moro havia pedido a Dias Toffoli que reconsiderasse uma liminar que paralisara investigações baseadas em informação do Coaf — entre elas, o caso Queiroz, que envolve Flávio Bolsonaro.
Em uma reunião ríspida com Moro no Alvorada, o presidente disse a Moro que nunca tinha pedido nada ao ministro, e tampouco havia recebido oferta de ajuda dele. A coluna publicou que houve essa discussão, e Moro negou.
No fim de agosto, Bolsonaro tinha decidido demitir Sergio Moro. Mas foi demovido depois de ouvir de Augusto Heleno: “Se demitir o Moro, o seu governo acaba”. Com informações da revista Época.