O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (Covid-19) subiu para 1.355, um acréscimo de 105 óbitos nas últimas 24 horas. A nova totalização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta segunda (13). O resultado marca um aumento de 9% em relação ao último domingo (12). São Paulo concentra o maior número de casos (8.895) e de mortes (608), com mais da metade do total contabilizado na atualização. Em seguida, os estados com os maiores números de mortes são Rio de Janeiro (188), Pernambuco (102), Ceará (91) e Amazonas (71).
Além disso, foram registradas mortes no Paraná (31), Maranhão (27), Santa Catarina (24), Minas Gerais (23), Bahia (22), Rio Grande do Norte (17), Rio Grande do Sul (16), Distrito Federal (15), Pará (15), Espírito Santo (14), Goiás (15), Paraíba (13), Piauí (8), Amapá (5), Sergipe (4), Mato Grosso do Sul (4), Mato Grosso (4), Alagoas (3), Acre (3), e Roraima (3) Rondônia (2).
Tocantins é o único estado onde ainda não houve morte. Já o número de casos no país somou 23.753. O número representa um crescimento de cerca de 6% em relação a domingo, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 22.169. A taxa de letalidade do país ficou em 5,7%. Sobre o perfil das vítimas, 58,9% eram homens e 41,1%, mulheres. Do total, 74% tinham acima de 60 anos e 75% apresentavam algum fator de risco, como cardiopatia, pneumopatia, diabetes e doenças neurológicas.
Tratamento
O secretário de Ciência e Tecnologia do ministério, Denizar Vianna, voltou a falar que não existem evidências suficientes sobre a hidroxicloroquina, cuja adoção é recomendada em casos de média e alta gravidade: “Ainda não há estudos definitivos. Nos casos graves e críticos, quando se pesam riscos e benefícios, no uso compassivo podemos usar”. Ele chamou a atenção para o fato de novos tratamentos estarem em avaliação por pesquisadores, como é o caso de transfusão do plasma de pessoas que se curaram da Covid em infectados.
Quando indivíduo tem infecção e se cura disso, o sistema de defesa dele gera anticorpos. “Qual é a ideia da transfusão do plasma? Oferecer uma imunidade passiva, colocar anticorpos. Começamos força-tarefa no Brasil que está tentando dar resposta a isso. Em 30 dias vamos ter respostas preliminares para que possamos utilizar isso de forma segura para pacientes”, comentou. Com dados da Agência Brasil.